Centro Social Mário França de Azevedo (Sesc do Carmo)
Breve descrição da imagem: Fotografia colorida da fachada do Sesc do Carmo, antigo Centro Social Mário França Azevedo. O edifício é feito de mármore e vidro espelhado. No térreo há plotagens coloridas coladas nos vidros sobre medidas de prevenção à Covid-19. Na calçada há pequenas árvores, dois telefones públicos (orelhões) e um paraciclo e na rua há carros estacionados.
Nos anos 1980, existiam poucas opções de lazer e cultura capazes de atender adequadamente ao público com deficiência. Não existiam rampas nos espaços públicos e a cidade de São Paulo só possuía recursos de acessibilidade em algumas regiões, normalmente aquelas próximas à hospitais, centros de reabilitação ou sedes de instituições que prestavam assistência às pessoas com deficiência. Era como se esse público não fosse bem vindo em quase todos os espaços da cidade, uma vez que eles só tinham a possibilidade de cuidar de suas saúdes e depois voltar para a casa. Nesse cenário, a museóloga Waldisa Rússio, sempre preocupada em tornar os museus espaços que pudessem ser fluidos por toda a população, realizou uma série de palestras com a participação de pessoas com e sem deficiência no que hoje é o Sesc do Carmo. Em 1980, houve o evento Exposição Percepção e Criação. Em 1981, o Ciclo de debates sobre o espaço do deficiente na sociedade e a exposição O deficiente e o trabalho: realidade e possibilidades.
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